quinta-feira, 29 de julho de 2010

PM promete policiamento ostensivo no campus

Em reunião com Prefeitura e Decanato de Assuntos Comunitários, coronel diz que polícia vai fazer rondas a pé no campus e abordar indivíduos com atitudes suspeitas

(Fonte: UnB Agência)

Thássia Alves - Da Secretaria de Comunicação da UnB

A Universidade de Brasília e o o 3º Batalhão de Polícia Militar acertaram a assinatura de um convênio de cooperação para aumentar o policiamento na área do campus Darcy Ribeiro. Nesta quarta-feira, 28 de julho, o prefeito do campus, Paulo César Marques, a decana de Assuntos Comunitários, Rachel Nunes, e o comandante do 3º batalhão, coronel Jorge Cronenberger.

O 3º Batalhão decidiu usar ações mais incisivas na tentativa de diminuir o número de ocorrências de furto e roubo. Dentre as medidas que serão adotadas estão a ronda de policiais a pé e em viaturas e a abordagem de indivíduos com atitudes consideradas suspeitas, como ficar em lugares escuros ou em volta dos estacionamentos.

“Os alunos acham que a polícia só serve para coibir, mas nossa principal meta é prevenir”, afirmou o comandante. As viaturas farão as abordagens nas áreas de uso comum, como ruas e espaços abertos. O comandante da PM disse que essas abordagens respeitarão os direitos individuais.

O reforço no policiamento já é visível no campus. Viaturas e motos têm circulado dia e noite pelos estacionamentos. De acordo com Paulo César, a presença da polícia é uma garantia de segurança. “Existe uma resistência ao policiamento militar que é cultural e histórica”, disse. Não há nenhuma regra ou norma que impeça a presença da polícia no campus. “É importante lembrar que não estamos em um momento de repressão política. O exercício da segurança é necessário”, completou o prefeito.

Uma das preocupações levantadas é quanto à conscientização de alunos, professores e funcionários sobre a importância da polícia na prevenção de crimes. “A universidade está integrada com a cidade. Os mesmos problemas que ocorrem em Brasília, repetem-se aqui”, disse a decana. Após o encontro, Paulo César lembrou que em 1996 foi assinado um convênio de auxílio recíproco entre as entidades, que inclusive resultouna construção do posto policial na via L3. A ideia é elaborar um novo acordo, agora com um plano de policiamento para o campus.

Também foi decidida a criação de linha de comunicação direta entre a universidade e a polícia. Ao invés de pedirem socorro pelo 190, os seguranças da UnB terão um número de contato direto com o 3º Batalhão. A ideia é dar mais rapidez aos pedidos de socorro. “A polícia já teve a iniciativa de aumentar o efetivo nas áreas públicas. Queremos conscientizar os alunos, professores e funcionários sobre a importância da polícia”, afirmou o prefeito. Durante a Semana de Boas Vindas, haverá palestras sobre segurança, ministradas pela PM e pela Reitoria. Além disso, uma cartilha será entregue junto com os kits para os recém-chegados.

Paulo César também disse que a Reitoria vai estudar a compra de sistemas de segurança. “Ele deve ter sensores de movimentos e câmeras. Vamos nos orientar com a polícia sobre o que é mais adequado”, disse.

Por que somos o patinho feio do movimento estudantil? Segue um exemplo.

A Aliança pela Liberdade foi o único grupo dentro do movimento estudantil (entre os que concorrem ao DCE ou RDs) que votou pela aprovação do calendário acadêmico. A reunião do CEPE que aprovou o calendário foi realizada no dia 20 de maio.

Atuamos tanto nos Conselhos como na Assembléia dos Estudantes, onde defendemos com êxito o fim da excêntrica greve estudantil.

Para nós o fim da chamada greve estudantil foi uma questão de princípio. Acima de convicções ideológicas, a Aliança obedece aos milhares de estudantes que já estavam em sala de aula desde que os professores retornaram ao trabalho (o que ocorreu no dia 11 de maio). Só o fato de a greve estudantil ser votada em uma Assembleia com menos de 200 estudantes (quando milhares já assistiam suas aulas) deixa clara a distorção entre aquela instituição e os anseios do corpo discente.

A permanência da "greve estudantil", cuja adesão era quase que somente daqueles que votaram a favor dessa proposta na Assembleia, serviria apenas para desmoralizar ainda mais o movimento estudantil. (Assista ao vídeo ─ ADIADA A DECISÃO SOBRE O CALENDÁRIO 2010 que mostra como atuaram alguns dos grupos que concorrem ao DCE e RDs da UnB diante desse tema: http://www.youtube.com/watch?v=kuk7ybtSsb4 .

Após votarmos pela aprovação do calendário, fomos acusados por diversos grupos do movimento estudantil de descumprir uma decisão da Assembleia dos estudantes. A acusação, porém, não tem procedência. Não compete a Assembleia ditar as decisões dos representantes discentes.

O mandato do representante discente pertence a chapa e é conferido pelos estudantes nas votações anuais para os RDs. Ou seja, em se tratando de RDs, seremos obedientes aos eleitores que nos deram assento nos conselhos.

As eleições dos conselhos são proporcionais (e não majoritárias) exatamente para preservar a pluralidade de opiniões, inclusive das minorias. Se TODOS os RDs se subtessem contra a sua vontade à posição majoritária da Assembleia, estaríamos tanto cometendo um estelionato eleitoral como instituindo uma Tirania da Maioria.

Dito isso, agora o leitor pode responder: afinal, somos ou não o patinho feio do movimento estudantil?

terça-feira, 27 de julho de 2010

A importância dos princípios.


Muitas são as chapas que concorrem nestas eleições, mas quais serão os princípios norteadores desses grupos? A Aliança pela Liberdade tem o compromisso de estabelecer um sistema de regras claras dentro do grupo. Para tanto, temos um estatuto que orienta a organização de nossa estrutura. No estatuto consta o seguinte:

I – DOS PRINCÍPIOS:

1º A Aliança pela Liberdade, associação sem fins lucrativos, grupo acadêmico de
debates teóricos e de mobilização político estudantil, é constituída por estudantes
e ex-estudantes de graduação e pós-graduação da Universidade de Brasília e tem
como fundamentos:

I-A liberdade de expressão, pensamento e manifestação;

II- O estudo diligente e disciplinado;

III-A reflexão e o debate;

IV-O respeito às minorias;

V-A contestação ordeira e respeitosa;

VI-A crença na supremacia dos direitos e liberdades individuais;

VII-O pluralismo político;

VIII-A igualdade de todos perante a lei;

IX-O Estado Democrático de Direito;

X-O direito inalienável de cada indivíduo em escolher seu próprio destino.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

A (falta de) segurança na UnB: um exemplo

Não há nenhum ser que passe pela UnB que nunca tenha ouvido falar sobre, ou tenha percebido na pele, a falta de segurança no campus Darcy Ribeiro. Roubos de mochilas, bicicletas e pequenos objetos; arrombamentos de carros, pneus furados, um estupro aos arredores do campus e uma recente tentativa de seqüestro são de conhecimento geral. A falta de iluminação e de caminhos adequados durante a noite assusta vários estudantes, funcionários e todos que têm que passar por certos percursos no período noturno, e não é preciso uma pesquisa científica para descobrir isso.

Com o triste incidente do estupro, a discussão acerca da segurança na UnB pegou fogo. O reitor prometeu cumprir algumas coisas, enrolou sobre outras exigências... e a situação continua grave. Com a tentativa de seqüestro da estudante Marina Rosa, que cursa Ciência Política (5º semestre), foi reacesa a chama desse debate. Confira o relato da própria:


Primeiramente, deixo claro que a minha intenção com esse texto não é dar visibilidade a mim ou vangloriar-me do que fiz durante o momento que relatarei em seguida. Friso que já recebi todas as broncas possíveis de policiais e amigos quanto à minha decisão, que não foi em momento algum proteger meu patrimônio, mas sim minha vida. Utilizo desse espaço, cedido por amigos, para deixar de ser somente mais uma nas estatísticas de violência na UnB para me tornar um agente de alerta e passar uma lição.

No dia 16 de julho de 2010, às 17h15, dirigia-me ao meu carro, que estava estacionado na Faculdade de Estudos Sociais Aplicados (FA). Coloquei meu notebook e bolsa no banco de trás e, quando estava sentada para fechar a porta e dar partida, fui abordada por dois garotos, que acredito serem menores de idade. Um deles estava armado e me mandou ir para o banco de trás, ou ele me daria um tiro. O outro parecia bastante nervoso e não atendeu ao comando de me empurrar para dentro. Levantei-me e não me lembro se minha intenção era tentar correr ou entrar no carro, mas acabei de frente ao garoto armado, que estava com a arma rente ao corpo. Consegui agarrar o braço que ele segurava o revólver, apontá-lo para baixo e gritar por socorro. Ambos saíram correndo, ao passo que também corri abaixada para trás dos carros que estavam ao lado do meu. Ouvi um tiro que acredito ter sido acidental e voltei ao prédio da FA para pedir ajuda.

A segurança da UnB foi bastante solícita ao anotar as características dos sujeitos e me encaminhar para a delegacia, onde eu prestaria ocorrência. Porém, uma amiga teve que emprestar o celular ao porteiro do prédio para que ele acionasse a segurança, uma vez que, naquele dia, ele não possuía nem ao menos um rádio. A PM chegou depois e fez uma varredura no campus, mas àquela hora os bandidos já estavam longe.

Sofri um ato de violência no mesmo estacionamento onde, há alguns meses, uma aluna foi seqüestrada. Na mesma Universidade onde, há pouco tempo, outra aluna foi estuprada, onde vários carros são arrombados e onde o patrimônio é recorrentemente furtado. Muito se discute sobre o policiamento do campus, sobre as políticas de segurança da UnB e, a meu ver, o diálogo se perde por aí. Não há negociação e o embate coloca tudo a perder. Não acredito que seja essa produção que a Universidade se proponha a oferecer. Seria a solução um policiamento diferenciado? Uma segurança particular da UnB? Há muito tempo que se colocam idéias, poucas se efetivam e o problema vai crescendo. Falar e discordar é fácil; ouvir que qualquer movimento brusco pode render um "tiro na cara", como aconteceu comigo, não.


Os grupos que se manifestam a respeito, afirmam que a segurança deve ser reforçada, mas simplesmente aumentar o número de seguranças desarmados (e em greve) resolve? Ou pior, só falar que temos que aumentar a segurança, sem nenhuma proposta resolve algo?

A chapa Aliança pela Liberdade tem medidas concretas para solucionar esse problema, ou pelo menos fazer algo a respeito, além da iluminação adequada, queremos policiamento nos campi. Para nós é claro que policiais armados cumprindo sua função inibe criminosos. Os que acham que a polícia não traz segurança deveriam protestar contra o policiamento nas ruas! O melhor argumento que eu já ouvi contra o policiamento é que “tiraria o brilho da Universidade”, como se um estupro não jogasse lixo por cima desse “brilho”.

Queremos abandonar um passado de medo de repressão policial numa época autoritária por uma realidade de segurança numa Universidade de excelência.

Discorda? Vote na enquete ao lado e, por favor, comente neste post, estamos sempre abertos à discussão. Ah, se concordar pode votar e comentar também!

(Texto escrito por Davi Rodrigues Brito. Prestamos solidariedade à estudante Marina de Almeida Rosa, e agradecemos pelo relato fornecido.)

sexta-feira, 23 de julho de 2010










NOSSAS PROPOSTAS.

Excelência acadêmica como Liberdade. É com esse princípio norteador que a Aliança pela Liberdade vem a público anunciar sua candidatura a Representação Discente da UnB (RDs). Vote chapa 5!

Neste ano fomos buscar na obra do prêmio Nobel de Economia Amartya Sen a inspiração para nosso programa de campanha. Enquanto o grande economista indiano defendia que a liberdade é o principal meio e o principal fim para o desenvolvimento, nós (posto mais modestos) defendemos que a Liberdade é o principal meio e fim para a excelência acadêmica.

Nossas propostas se dividem em três partes. A primeira delas são as propostas de melhoria do ensino. O segundo grupo incorpora medidas de melhoria da vida acadêmica. Por último, mas não menos importante temos as propostas de melhoria da Administração da Universidade.

Antes de tratar de cada uma dessas partes com maior profundidade gostaríamos de expressar nossa razão de ser e nossos princípios políticos. Dentro do movimento estudantil tradicional é comum assistirmos os grupos se digladiando de forma feroz em querelas ideológicas e partidárias. Reacionário, progressista, conservador, pelego, governista, direitista, neoliberal e na UnB, sempre enriquecendo o vocabulário político, ainda ouvi-se thymotista (em referência ao ex-reitor).

A Aliança pela liberdade não entra em disputas virulentas e infrutiferas como essas. Não importa se a chapa é de direita, de esquerda, se é de cima ou de baixo, de ladinho ou de quatro... O que importa são as propostas, só com elas é que conseguiremos tornar o movimento estudantil mais democrático e mais próximo das demandas da maioria dos estudantes.

a) Propostas para melhorar o Ensino.

Como em qualquer ambiente democrático, a Universidade comporta uma diversidade enorme de grupos com visões de mundo distintas e que representam indivíduos com interesses também distintos. Se queres saber a qual partido pertence a Aliança, a resposta é simples: o partido dos estudantes que vieram a UnB para adquirir e produzir conhecimento.

A aliança representa o estudante que veio a UnB em busca de excelência acadêmica, o que passa pela qualidade do corpo docente, qualidade das instalações, qualidade da pesquisa, opções de projetos de Extensão, fortalecimento das empresas juniores e pela presença das fundações de apoio.

Quanto essa última, as tão comentadas fundações, temos uma postura muito clara e muito coerente. As fundações incrementam os recursos disponíveis para pesquisa dentro da Universidade, dando assim mais opções de projetos. Não alimentamos nenhum tipo de rancor contra as empresas privadas que firmam parcerias com as universidades. Trata-se de um convergência de interesses onde todas as partes podem ganhar: a universidade recebe recursos extras para pagar bolsas e equipar laboratórios, os estudantes ganham mais opções de pesquisa e pode por em prática o conhecimento e as empresas, por sua vez, ganham com o resultado prático da pesquisa.

b) Propostas para melhorar a vida acadêmica.

Além de ter uma universidade que nos prepara para nosso futuro, a Aliança considera fundamentais as propostas de melhoria do cotidiano do estudante. Aqui incluímos propostas de mais laboratórios de informática, wi-fi (sinal de Internet sem fio em TODOS OS CAMPUS), aumento das concessões na universidade (mais opções de restaurantes, lanchonetes, livrarias, copiadoras e etc), assistência aos estudantes carentes e, sobretudo, segurança no campus.

Não vemos nenhum motivo para que não tenhamos a presença da PM no campus. Sabemos do histórico dessa universidade em décadas passadas, quando a polícia (a mando de governo autoritário) era utilizada para perseguir estudantes considerados subversivos. Virada essa página trágica de nossa história, hoje vivemos num Estado Democrático de Direito. Decerto que abusos por parte da polícia são possíveis, mais os riscos de não termos a polícia são ainda maiores.

Nos últimos meses assistimos a inúmeros atentados contra a vida, a liberdade e o patrimônio da comunidade acadêmica. Os crimes foram desde furtos de pequenos valor, arrombamentos de carros, tentativas de seqüestro e um estupro. A certeza da ausência da polícia são convites à criminalidade.


c) Melhoria da Administração da Universidade.

As universidade públicas brasileiras seguem um modelo de autonomia universitária. Autonomia significa que parte das decisões que concernem a universidade podem ser decididas dentro da própria universidade pelos setores que a compõem (professores, estudantes e funcionários).

A Aliança defende que a Universidade seja sempre mais transparente e mais eficiente em seus gastos. Defendemos também a redução da burocracia e respeito as normas de convivência.

Esses são os valores que irão pautar nossa atuação nos RDs e, como propostas concretas de melhoria da Administração defendemos que a BCE tenha acento no CONSUNI. A nossa biblioteca, mesmo sendo tão fundamental para as atividades da universidade, não é representada no principal conselho da Universidade, o que explica as dificuldades financeiras pela qual ela passa.

Sobre este último tema destacamos duas questões que tem figurado no noticiário da UnB: trotes e festas. Acreditamos que a confraternização dos estudantes e a recepção dos calouros são indispensáveis. Todavia não aprovamos nenhuma medida que acabe por atrapalhar as atividades principais da universidade (ensino, pesquisa e extensão), que depredem o patrimônio público ou que violem as liberdades individuais. Não aprovamos manifestações de cunho homofóbico, assim como não aprovamos trotes violentos ou humilhantes.

O importante é que a reitoria deixe bem claro o que pode e o que não pode dentro do ambiente acadêmico (no que concerne a festas e trotes temos autonomia para definir nossas regras) e que faça cumprir as normas.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

E foi dada a largada pela corrida eleitoral dos discentes da Universidade de Brasília!


Cinco chapas estão concorrendo pelas vagas nos conselhos superiores da UnB, quatro almejam gerir o DCE Honestino Guimarães e uma outra tem a estranha proposta de concorrer apenas pela Representação Discente (os não tão famosos RDs) nos referidos conselhos. Como se não bastassem os diferentes planos de ação dessa chapa que não concorre ao DCE, ela se mostra ainda mais especial quando lidos seus projetos. Entre várias propostas repetidas, esta chapa é a única que defende com planos concretos coisas essenciais a qualquer universitário e meios para atingi-las, coisas básicas como opções variadas de pesquisa e extensão, melhores condições de gestão da BCE e coisas ainda mais básicas, como tornar os campi efetivamente seguros.

Este blog que está lendo ( www.blogdaliberdade.info) será frequentemente abastecido com novas informações sobre nossa campanha, nossas propostas, idéias e linhas gerais de ação. Para conhecer um pouco mais sobre esse patinho feio que é a Aliança pela Liberdade dentro do movimento estudantil da UnB, entre em contato conosco, mande-nos um email, comente esse post! Não se deixe levar por calúnias, fale direto com a gente!

INFORME-SE! Depois vote CHAPA 5!

Blog da Liberdade