segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Jingle bel, jingle bel/ Acabou o papel/ Não faz mal, não faz mal/ Limpa com jornal?


Nos últimos dias a falta de papel higiênico na nossa Universidade passou dos limites. Em busca de repostas para este fato, por meio de um processo simples, protocolei na minha unidade acadêmica (IPOL) um pedido de explicações à Prefeitura do Campus.
Eis o meu pedido, primeiramente, ao Prefeito e em seguida a resposta dele:

Brasília, 21 de janeiro de 2011


Prezado Prefeito Prof. Paulo Cesar Marques da Silva,

Na manhã de hoje me dirigi a um banheiro no ICC-NORTE e me deparei com a completa ausência de papel higiênico neste. Fato que se repetiu em cerca de seis banheiros por todo o Minhocão, o que já vem ocorrendo há pelos duas semanas.

Em minha busca encontrei vários funcionários da limpeza, que ao serem perguntados sobre a falta de papel nos banheiros foram unânimes em me dizer que o fornecimento de papel aos banheiros estava suspenso e que eu deveria me dirigir a esta Prefeitura.

Desse modo, solicito ao senhor alguma explicação para completa e recorrente ausência de papel higiênico nos banheiros de uma instituição de ensino superior que se vangloria de uma comunidade universitária de mais 30 mil pessoas, e não obstante não lhes fornece serviços essenciais como papel higiênico em seus banheiros.

Finalmente, reivindico a imediata distribuição de papel em todos os banheiros da nossa Universidade sob o risco, em caso contrário, de um colapso nas condições de higiene deste ambiente universitário.


Respeitosamente,

Mateus Lôbo de Aquino Moura e Silva

Estudante do Instituto de Ciência Política e

Representante Discente no Conselho Universitário (CONSUNI) da Universidade de Brasília.


RESPOSTA DA PREFEITURA

Ao IPOL,

(A/C Mateus Lôbo A M. Silva)

Lamentos o ocorrido, que se deveu a uma descontinuidade nos procedimentos de compra da UnB. A Prefeitura só teve conhecimento dessa descontinuidade quando a falta de material no Almoxarifado Central já era iminente. Providenciamos a compra emergencial de papel higiênico para o abastecimento dos banheiros sob nossa administração o que será regularizado até o fim desta semana. Sabemos que as compras são lentas, mesmo quando são emergenciais, por isso consideramos grave a falha ocorrida no sistema de pregões. O Decanato de Administração está informado e iniciou um conjunto de mudanças administrativas com o objetivo de evitar que falhas do gênero voltem a ocorrer.


Em 26/01/11,

Paulo César M. Da Silva

Prefeito do Campus


Voltei

Ou seja, a compra de papel não foi realizada por problemas no sistema de pregão, mas, como garante nosso prefeito, o problema já foi resolvido. Caso você encontre alguma irregularidade nos serviços do campus não deixe de buscar as razões disso nos órgãos competentes da nossa Administração. Ou nos procure, pois o que está ao nosso alcance certamente buscamos resolver.

À propósito o e-mail e telefones da prefeitura são:

prefeitura@unb.br/ 3107-3378


Mateus Lôbo



domingo, 23 de janeiro de 2011

Relato da reunião do CEPE - 20/1

A reunião começou pontualmente às 15h, e não houve nenhum informe muito relevante. O conselheiro Jaime comentou algumas mudanças de conceito CAPES de cursos das Biológicas. Aprovou-se a ata da reunião anterior, com uma correção sugerida pelo prof. Brussi, sobre uma fala mal transcrita.
Os 4 primeiros pontos de pauta (indicação de professores) foram aprovados em bloco. O ponto 2 era o projeto político-pedagógico para a criação do curso de Química Tecnológica. Márcio pediu mais detalhes sobre a avaliação do curso por outras instâncias até chegar ao CEPE. Outra aprovação, com unanimidade.
Como as decanas Denise Bomtempo e Márcia Abrahão não estavam na reunião, a discussão de 2.7 (revogação da resolução CEPE n. 29/2006) ficou prejudicada; como não era pauta urgente, o vice-reitor julgou melhor adiá-la. O mesmo ocorreu com 2.8 (recurso contra decisão da direção da FAV sobre carga horária), pois a professora que fez tal recurso sequer está nos quadros da universidade; leciona agora pela UFRGS.
Por último, seguiu-se uma longa discussão (a partir das 15:55) sobre as "diretrizes para a convivência intrauniversitária", com foco na questão do trote. Reiterando o que já foi demonstrado pelo relato da SECOM, não houve reviravoltas ou coisas do gênero do horário em que saí em diante.
Rafael, autor da polêmica cartilha sobre o trote, veio. Formado em Ciência Política pela UnB, ele diz que estuda tal tema desde 2000, focado nos "processos institucionais" que envolve o trote. Foi uma argumentação incisiva, em que chegou a citar Bourdieu. Falou nas três dimensões do trote: psicológica, antropológica e sociológica, e chegou a relacionar o "desejo de tomar trote" com a expansão da universidade e a "ascensão de classes sociais".
A profª Rachel Nunes foi a próxima a falar, enfatizando a necessidade de se abolir . Quando chegou a vez de os conselheiros falarem, o prof. Nascimento (IPOL) foi o primeiro, e voltou a criticar a ampliação indevida do conceito de trote. Gunther (Psicologia) ironicamente pediu desculpas por fazer um comentário elitista: considerou Rafael pouco qualificado para preparar uma cartilha sobre o tema; este poderia ter evitado polêmicas desnecessárias. Também alertou para a imprecisão de termos, ao se confundir trote com humilhação. Também atentou para a incompetência, pois 3 das fotos da cartilha sobre o trote mostravam estudantes "troteados" rindo. Por fim, alegou que uma das coisas graves quanto ao trote é que se aprende que "qualquer coisa vale".
Camila, estudante de Medicina e representante do DCE, criticou estudantes que acham que "trote é algo necessário" ou "liberdade de expressão", quando ele não passa de coerção. Lembrou que CAs não promovem trote, mas sim os alunos de 2º semstre. Sugeriu campanha ampla e institucional de conscientização.
A professora Andréa Maranhão sentenciou que nenhum processo de cidadania "pega" sem punição. Lembrou que seu instituto, o IB, responsabiliza-se pela recepção dos ingressantes.
Kaio Felipe (Aliança pela Liberdade) após brevemente comentar as falas de alguns que me antecederam, ressaltei o "relativismo moral" causado pelo trote que Gunther citou, e disse estar de acordo com que a profª Andréa disse a respeito da necessidade de normas de convivência e punição, além do processo educativo. Alegou que, embora não seja contra a idéia em si do trote, seu problema é quando ele é feito nas dependências universitárias, patrimônio público. Se há consentimento dos próprios calouros em levar trote, que o façam, mas fora da UnB - em festas, p.ex.
Raul Cardozo (DCE) disse que não basta dar liberdade, mas que é preciso "humanizar" o trote. Reafirmou a importância de as unidades acadêmicas cooperarem com os CAs nessa questão.
Márcio, conselheiro da Aliança, citou o exemplo de seu curso (Relações Internacionais), em que os próprios calouros pressionaram os veteranos a fazer trote. Considerou nem sempre sustentável o discurso do "Aqueles que sabem mais oprimem os que sabem menos". Ironizou as constantes notícias da SECOM sobre o trote da Agronomia, pois os estudantes deste curso vêem isso como uma forma de "promovê-lo". Ele também criticou a generalização do termo "trote", dizendo que há cursos cujo trote é bem mais leve e moderado; em muitos casos, é inclusive voluntário.
O prof. Jaime reiterou que a questão é um problema institucional. Seguiram-se outras falas, mas não houve reviravoltas na reunião, e tal pauta será mantida para a próxima. Percebe-se que não foi tomado nenhum encaminhamento concreto, o que foi criticado até pelo colunista do UOL, Josias de Souza.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A estatal dos Hospitais Universitários


De "O Globo":

Medida Provisória editada no último dia de gestão de Lula no cargo muda gestão de hospitais universitários


BRASÍLIA - Considerada prioridade de José Gomes Temporão quando era ministro da Saúde, a Fundação Estatal de Direito Privado não saiu do papel. Entretanto, no último dia de seu governo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou uma Medida Provisória com parte do projeto não aprovado de Temporão. A ideia do ex-ministro era centralizar e otimizar a administração de grandes hospitais públicos. A MP de Lula cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, mas para gerir apenas hospitais universitários.


No Congresso Nacional, o projeto de Temporão não andou por oposição de setores sindicalistas do PT. Agora a MP de 31 de dezembro aguarda aprovação no Congresso, que está de recesso, mas já é alvo de ataques. Para o presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Francisco Batista Júnior, a medida é inconstitucional e foi tomada no apagar das luzes, sem debate.

- Não tenho dúvida de que o DNA dessa empresa é o mesmo da fundação estatal, com um agravante: ela é uma sociedade anônima. Consequentemente, ela é submetida a todas as regras de uma empresa, com pagamento de impostos de todas as espécies e a possibilidade de inserção de outros atores na empresa - disse.

Pela MP, a empresa será ligada ao Ministério da Educação e terá inúmeras finalidades - como a prestação de serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar e laboratorial às comunidades e o apoio à pesquisa e à formação de profissionais nas instituições federais de ensino. A medida abre o leque de ação da nova empresa ao estabelecer que ela pode "exercer outras atividades inerentes às suas finalidades", sem detalhar quais seriam essas atribuições.

Segundo informações do MEC, o principal objetivo é modernizar a gestão de recursos financeiros e unificar a forma de contratação de pessoal. Trabalham hoje nos 46 hospitais universitários brasileiros 70.373 servidores. A maioria, 59%, é formada por funcionários públicos ligados ao MEC, contratados pelo Regime Jurídico Único. Os demais são recrutados por fundações de apoio às universidades, sob diversos formatos legais: pelo regime celetista, por contratos de prestação de serviços e outros vínculos precários, muitas vezes irregulares.

Com a MP, todos os contratados serão vinculados à nova empresa. Os candidatos deverão ser aprovados em concurso público e trabalharão pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Quem já atua hoje nos hospitais universitários poderá migrar para a nova empresa.

Pela MP, a empresa será uma sociedade anônima de direito privado, com patrimônio próprio e capital integralmente da União. A nova estatal não será a primeira no modelo de sociedade anônima. No ano passado, Lula sancionou uma lei que autoriza a criação da Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A, a Pré-Sal Petróleo S.A.

Para os interessados em ler a MP na íntegra e o status de sua tramitação
: http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=490386

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

J’ACUSE !!! (Eu acuso!)


Publico um formidável texto a respeito do homícidio do professor Kássio Gomes. De frases polêmicas, o autor levanta importante debate de e sobre valores que hoje prevalecem no sistema educacional brasileiro. Vale a leitura! Deixe sua opinião! Lembrando, o texto não necessariamente reflete as opiniões da Aliança pela Liberdade como um grupo.

(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)

Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...) (Émile Zola)



Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).

A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.

O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.

Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e imperativo de convivência supostamente democrática.

No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...

E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”

Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina é anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...

Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.

Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.

Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal ao autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:

EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;

EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;

EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;

EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;

EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;

EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;

EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;

EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;

EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;

EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;


EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,

EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;

EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.

EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;

EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;

Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.

Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.

A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”

Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.


Igor Pantuzza Wildmann
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Arte pela UnB



O Centro Acadêmico de Artes Visuais, CAVIS, tem o prazer de convidar toda comunidade universitária e externa para a abertura do 1º Salão Paralelo.

O Salão Paralelo mostrará obras não selecionadas pelo 2° Salão Universitário do Espaço Piloto, sendo um espaço de incentivo e promoção para nossos alunos entanto que profissionais da arte.

Divulgue a arte que nasce na Universidade de Brasília!

Fonte: estudantes-unb@googlegroups.com;

Blog da Liberdade