sábado, 21 de abril de 2012

Minha Qüinqüagenária

*Por Carlos Góes

Você me encontrou um menino, uma criança. Imaturo, sonhador, cheio de energia. Sem nada saber dessa vida. Mas que achava que era adulto, que sabia de tudo, que estava pronto para encarar você. Comecei a me encontrar com você em manhãs sonolentas e em tardes cansativas - depois do estágio. Comecei a explorar suas curvas, seus vales, seus segredos. Aprendi que você era envolta em mitos e peculiaridades. Mas essas particularidades, ao invés de me repelir de você, me faziam ainda mais apaixonado.

Você me apresentou a tantas pessoas novas, tantos novos amigos. Até hoje não conheço ninguém que tenha me apresentado a tantas pessoas interessantes e inteligentes. E você não era ciumenta. Não se importava sequer se eu escapasse de um compromisso que eu tinha com você para ir pr’o bar.

Você tornava meus dias tristonhos em fantasia. Pegava meus sonhos e dizia que eles eram possíveis. Muitas vezes eles se tornaram realidade. E, mesmo quando não se tornavam, você me consolava nos infortúnios. Dizia que essas coisas aconteciam, que fazem parte da vida adulta, do amadurecimento. Recordava-me que, independentemente dos problemas, eles poderiam ser resolvidos - ou, ao menos, esquecidos - até o cair da noite, n’um Por-do-Sol.

Você era promíscua. Quantos outros passaram por seus braços? Mas era sua promiscuidade que fazia você especial. É porque você não se curva aos preconceitos disseminados - dilacera-os! Tantos você formou, tantos você ensinou, tantos você seduziu. Com suas peculiaridades, você nunca se adequa ao senso comum, mas constrói o amanhã.

Você soube jogar com minha imaturidade - aliás, a jovialidade que me atraía a você e que a atraiu a tantos outros. Quando deixei seus braços, já não era mais o mesmo. Não era mais o menino bobo e irresponsável - era alguém completo, formado por você, mas que nunca deixou de sonhar. Não tenho rumo. Mudarei de cidade, de país, de continente. Você que me incentivou a fazê-lo - a com isso sonhar. Entregar-me-ei a outros amores - e outros serão seus.

Mas você sempre, sempre!, será a minha qüinqüagenária.

Feliz 50 Anos, Universidade de Brasília!

Carlos Góes é Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília e poeta nas horas vagas. Foi representante da Aliança pela Liberdade no CONSUNI. Atualmente, cursa Mestrado em Economia Internacional pela Universidade Johns Hopkins.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Os novos rostos da Aliança pela Liberdade


*Por Davi Brito

Em 1° de novembro do ano passado tomou posse no DCE Honestino Guimarães a chapa Aliança pela Liberdade, formando assim a gestão que comandará o Diretório até fins de 2012. Ocorre que a Aliança não é só o nome da gestão do DCE, somos um grupo que existe desde 2009 com propostas sólidas, princípios claros e organizado internamente. Parte dessa organização inclui a eleição de uma diretoria, que, como em qualquer grupo democrático, se alterna por períodos previamente definidos. Nosso primeiro presidente foi um dos fundadores da Aliança, André Maia, e eu, Davi Rodrigues Brito, fui o segundo presidente deste grupo.

Hoje, os donos da faixa são, como o terceiro presidente da Aliança, Mateus Lôbo, discente de Ciência Política, e, como seu vice-presidente, Pedro Henrique Saad, aluno de Direito. O mandato de nossos novos líderes cessará ao fim da segunda semana letiva de 2013.

Mas por que é importante que a Aliança pela Liberdade se organize fora da estrutura do DCE? Existem alguns motivos para isso. O mais importante é que, assim como nos outros grupos discentes, os representantes discentes da Aliança nos conselhos universitários não são subordinados ao DCE, mas somente ao grupo de que vieram, ou seja, a própria Aliança pela Liberdade.

Outro ponto é que a Aliança como um grupo livre não tem a responsabilidade institucional que o DCE tem, por isso pode ter opiniões autônomas, fato importantíssimo para o livre debate de ideias.

Espero que os que vieram agora e os que virão depois depois de mim também se orgulharão ao passar o bastão para uma próxima geração, assim como imensamente me orgulho de ver que o projeto que por um tempo eu liderei consegue caminhar sem mim. Mas, junto ao bastão, passamos também os problemas, claro. Afinal, se não fossem problemas a ser resolvidos, não teríamos trabalho a ser feito aqui! E é isso que nos motiva a continuar trabalhando: a perene melhora de nossa amada UnB!

Já conseguimos trazer novas ideias para a UnB e tenho fé que nossos novos dirigentes farão o impossível para levar essas conquistas a todo o Brasil. Essas ideias, esses princípios, contudo, não são o que garantem nossas vitórias. Nossas vitórias vêm do nosso esforço e competência. O que nossos princípios fazem é transformar essas vitórias em algo belo, digno de ser exibido ao mundo como troféu, como exemplo, como esperança.

E é com essas palavras que apresento e desejo o melhor nesta empreitada a meus amigos Mateus Lôbo e Pedro Henrique Saad.

Que vocês façam a Liberdade brilhar! 


*Davi Brito é graduando em Direito pela UnB. É membro e o Presidente da Aliança pela Liberdade em 2011.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

NOTA DE REPÚDIO AOS ATAQUES PRECONCEITUOSOS E DISCRIMINATÓRIOS CONTRA O DCE/UnB


*Por Octávio Torres

Reproduzimos, abaixo, nota divulgada pela Direção do DCE-UnB, Gestão Aliança pela Liberdade.

Na tarde de hoje foi afixada em toda a Universidade de Brasília uma falsa convocatória, em nome do DCE Honestino Guimarães, para uma Assembleia Geral dos Estudantes desta Universidade.

O conteúdo da convocação investe na mentira como metódo para difamar o DCE, o nome de Honestino Guimarães e todos os estudantes da Universidade de Brasília. Desde sua gênese, o grupo que forma a atual gestão do DCE se firmou na supremacia de direitos e liberdades individuais, na defesa das minorias, no respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, no Estado de Direito, na igualdade de todos perante à lei e no direito inalienável que cada indivíduo tem de escolher seu próprio destino.

Acreditamos na utilidade social do respeito. Acreditamos na força da democracia. Acreditamos que as pessoas podem ter posições políticas distintas sem utilizar subterfúgios antiéticos que transformam aquela que deveria ser uma disputa institucional entre adversários em uma guerra fratricida entre inimigos.

A utilização de métodos excusos de difamação e xingamentos pessoais para tentar dilacerar, por meio de mentiras, a reputação de seus adversários, é uma estratégia antitética à democracia. Ela é totalitária, na medida em que tenta manter um único pensamento na Universidade, repudiando uma voz dissonante às velhas receitas um movimento estudantil anacrônico e autoritário.

Clamamos para que todos os grupos estudantis que tenham apreço pela democracia e pela tolerância que repudiem veementemente esse ato de intolerância, discriminação e alterofobia – uma fobia ao outro, a tudo que é diferente de si. Repudiamos iniciativas que disseminem o terror, o ódio e o preconceito no espaço universitário. Una-se a nós em nosso bom combate contra a intolerância e contra todas as formas de preconceito.

*Octávio Torres é graduando em Direito pela UnB. Membro fundador da Aliança pela Liberdade e conselheiro discente no Conselho Universitário (CONSUNI).

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Eliminando o risco, securitizando a diversão: uma análise financeira da Calourada da UnB


*Por Carlos Góes 

Imagine que você tenha feito uma aposta com seu vizinho. Ele cobraria dois reais e lhe daria 10 reais se você conseguisse tirar coroa três vezes seguidas ao jogar uma moeda. Ao mesmo tempo, um outro vizinho lhe propõe a possibilidade de ganhar os mesmos 10 reais, mas você precisaria tirar coroa três vezes dentre seis tentativas. Você certamente escolheria a segunda proposta! Mas, e se o primeiro vizinho subisse a recompensa para 30 reais?! Talvez você se dispusesse a enfrentar mais riscos de perder... para ter a chance de ganhar mais. Essa é uma das máximas de finanças.

O que isso tudo tem a ver com a atual polêmica sobre a Calourada da UnB? Bem, o DCE modificou o modelo de gestão da Calourada para esse ano. Até o ano passado, os CAs agiam como capitalistas de risco[§]: entravam com um investimento inicial e arcavam com os altos riscos do capital depreendido. Embora tenham tido retorno no primeiro ano do modelo, no ano passado os CAs tiveram um significante prejuízo – o que evidencia a volatilidade do investimento.

Esse ano, o DCE tinha de tomar uma decisão: manter o modelo de alto risco ou procurar um novo modelo? Acertadamente, o DCE optou por um investimento mais conservador, que minimiza riscos. No total, o movimento estudantil ficará com 10% das receitas brutas mais 45% dos excedentes primários, o que totaliza mais da metade do total, sem precisar entrar com um centavo de investimento. Esse modelo é vantajoso pois permite que CAs sem fundos participem e, no caso de o evento dar prejuízo, garante que os CAs serão os únicos a receberem qualquer quantia. Por essa razão, desafio qualquer pessoa a justificar, com retornos suficientemente maiores que os já robustos volumes esperados, a modificação de um investimento de risco zero para outro de risco total.

Mais do que isso, cabem algumas perguntas... Deve o movimento estudantil da UnB atuar como um capitalista de risco, como defendem os membros das gestões passadas? Ou deve ele ser conservador em seus movimentos, minimizando risco e garantindo com maior certeza os recursos necessários ao financiamento de suas atividades representativas? Deve a Calourada ser um evento para benefício de alguns poucos, assumindo-se riscos simplesmente para treinar mão de obra qualificada para a gestão futura de eventos no DF, como era feito no passado? Ou deve ela servir para garantir a maior diversão de todos os estudantes, trazendo grandes atrações, como o Bloco do Sargento Pimenta[*] e Banda Uó[**]?

Chame-me de idealista, mas eu entendo que, para as funções acadêmicas e representativas do movimento estudantil, não é necessário mais do que algum dinheiro, criatividade, disposição e competência. Também não é conveniente que as festas se tornem o fim último do movimento estudantil ou que estas transformem-se em programas de trainee para futuros promoters de Brasília, subsidiados com dinheiro dos CAs e do DCE. Nada mais acertado, portanto, do que garantir um fluxo certo de recursos para os CAs, enquanto, concomitantemente, assegura-se um evento com ótimas atrações a preços razoáveis[∞] para todos os estudantes da UnB. Devem ser eles, todos os estudantes, e não somente os militantes do movimento estudantil, a terem seus interesses representados pelo DCE.

Sobre a Calourada deste ano, minha análise é de que ela é um péssimo negócio para as pessoas que decidiram assumir os riscos – eles devem ser muito depreendidos dos ganhos materiais, pois são péssimos homines oeconomici. Sob o ponto de vista financeiro, posso afirmar peremptoriamente: os riscos, esses sim, foram eliminados. E isso é ótimo para os CAs e para o DCE.
*Carlos Góes é Mestrando em Economia Internacional (com especialização em Finanças Internacionais) pela Universidade Johns Hopkins; Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília; e Geronte da Aliança pela Liberdade.
[§]No jargão de finanças: venture capitalists - aqueles que investem em “start-ups”, empresas ou projetos de retorno incerto – e, portanto, muito arriscado.
[*]Banda que toca Beatles em forma de marchinhas de carnaval, escolhida para ser a atração musical a tocar para o príncipe britânico em sua recente visita ao Brasil.
[**]Banda vencedora do Video Music Brasil, da MTV, em 2011
[∞] Dois shows a R$15,00 no Plano Piloto, sério?! Recordo, ainda, que estudantes Grupo I e II ganharão entradas para a Calourada promovida pela Gestão Aliança pela Liberdade.


ANEXO - MINI-ANÁLISE FINANCEIRA DA NOVA CALOURADA

(Esses números são ilustrativos e razoavelmente arbitrários. Eles servem basicamente para demostrar para o leitor interessado a diferença entre dois cenários: com e sem excedentes. Antes de dizer que é uma simplificação, saiba que essa mini-análise é isso mesmo: uma simplificação. Mas ela enfatiza as vantagens do modelo apresentado)


Modelo (I) - COM EXCEDENTES
Receitas Brutas:  R$458,250.00
10% para os CAs:  R$(45,825.00)
Custo Logístico e de Bens Vendidos  R$(120,000.00)
Excedentes Primários  R$292,425.00
Custos Operacionais (Investidor Externo)  R$(160,833.75)
Excedentes Líquidos  R$131,591.25
Total para o ME  R$177,416.25
DCE  R$58,485.00
Cas  R$104,310.00
Fundo Institucional  R$14,621.25
Modelo (II) - SEM EXCEDENTES
Receitas Brutas:  R$120,000.00
10% para os CAs:  R$(12,000.00)
Custo Logístico e de Bens Vendidos  R$(120,000.00)
Excedentes Primários  R$(12,000.00)
Prejuízo para Investidor Externo  R$(12,000.00)
Excedentes Líquidos  R$0,00   
Total para o ME  R$12,000.00
DCE  R$0,00   
Cas  R$12,000.00
Fundo Institucional  R$0,00   

Mentira acidental ou encomendada? (a inquietação continua).

*Por André Maia

 A pergunta continua sem resposta. Em sua coluna de hoje, o mesmo jornalista Ilimar Franco não prova e nem desmente o que disse. O jornalista tão somente publicou que:

"A DIRETORIA do DCE da UnB divulgou nota negando "qualquer ligação com o Senador (Demóstenes Torres) ou o seu partido (DEM)". Ela diz que nenhum dos diretores da entidade têm filiação partidária."


Ela não diz, senhor jornalista, ela PROVA. Ao contrário do senhor, não deixamos o dito pelo não dito. A Gestão pôde provar na mesma data em que o senhor os acusou que nenhum membro da Gestão Aliança pela Liberdade é filiado a qualquer partido político. As certidões negativas do TSE já foram emitidas e atualizadas. E as ligações estreitas? Onde estão? Quem era por elas responsável? Quem foi? Onde foi? Quando foi? Contra gente honesta a mentira tem perna curtíssima.

A Aliança pela Liberdade continuará fiel aos seus princípios. Daqueles que propagaram a notícia da mencionada coluna não podemos esperar o mesmo. Essa falta de princípios não é novidade.

Essa conversa fiada, felizmente, não passou despercebida: A Universidade de Brasília e o Comando de Caça aos Não-Comunistas

*André Maia é graduado em Relações Internacionais e graduando em Direito, ambos pela UnB. É membro fundador e Presidente de Honra da Aliança pela Liberdade.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

CEB SOBRE A CALOURADA: Gritos versus argumentos



*Por Saulo Maia Said


Ganhar no grito: Ato de sobrepor à vontade de outro através da imposição da voz ou da insistência com as mesmas palavras. Essa situação é muito comum quando alguém não encontra meios eficazes de sustentar suas posições. Há o exemplo de várias espécies de animais que podem ganhar duelos gritando, sem nenhum embate corporal.


O último CEB, do dia 3 de abril de 2012, teve como ponto de pauta a Calourada 1º/2012. Os que têm acompanhado o site do DCE e a fanpage no Facebook já sabem que, com parcimônia e muita tranquilidade, a Gestão do DCE foi rebatendo ponto a ponto a rede de mentiras e desvarios espalhados por gente que costuma ter compromisso apenas com seus partidos e projetos de poder. Raras foram as críticas ponderadas e construtivas. Os que tinham por costume odiar, continuaram odiando. Alguns desses indivíduos, que ainda se sentem donos da universidade, que adoram falar em coletividade, mas que exigem sua carteirinha de filiado ao partido y ou ao movimento social x para lhe dar o direito de voz, achavam um absurdo uma festa aonde pensar no risco econômico fosse natural. (Informações sobree sobre a calourada, acesse: Calourada. Informações sobre a reunião de ontem, acesse: Secom e CEB).

Sempre as mesmas figurinhas, sempre as mesmas caras, dizem por aí que esse modelo de festa exclui os Centros Acadêmicos, pois já estava pré-formatado e os tornava apenas pontos de venda. Bom mesmo era o modelo anterior, no qual você só era incluído se entrasse com dinheiro, trabalho e, claro, muita dor de cabeça. Nada como socializar o patrimônio alheio e construir coletivamente um prejuízo (dos outros, já que você poderá sair com um ótimo know-how de festas e encher as bolsas de dinheiro em sua própria Calourada com um nome um pouquinho diferente). E isso tudo, prejuízo e frustração, é visto como um erro sobre o qual deve-se apenas refletir. Sabemos o que todos esses grupos com interesses diversos dos dos estudantes querem.

Todos querendo pilhar o projeto construído por iniciativa do DCE. Sim, o projeto está sendo desenvolvido com uma parceria de ABSOLUTO sucesso e jamais antes vista na história dessa Universidade, mas o que importa é detoná-lo, já que a idéia partiu do DCE e já que nada que venha dessa gestão pode ser bom. Preferem arruinar as contas do DCE e vê-lo em ruínas a tolerar qualquer sucesso da atual gestão, mesmo que muito maior seja o sucesso de todo o público (No momento em que esse texto foi postado, 41 CAs já confirmaram participação, número muito superior ao alcançadas nas últimas gestões).

Não percebem os que se ocupam apenas em destruir que o sucesso da atual gestão significa que a representação estudantil da UnB será deixada em um patamar mais elevado, venha quem vier depois? Não percebem que o profissionalismo, equilíbrio e responsabilidade, que são o norte da atual gestão, são valores a serem cultivados por todos em benefício de todos? Não, não percebem. Afinal, não perceberam até hoje que o resultado eleitoral da disputa para DCE foi um basta ao autoritarismo, intolerância, sectarismo e megalomania que caracterizava o velho modelo.

A atual gestão não age irresponsavelmente, nem aposta o patrimônio e o nome dos CAs (e dos/das estudantes por eles representados) no cassino das palavras de ordem e do discurso pré-formatado.

Responsabilidade e convicção são a marca da Aliança pela Liberdade desde o seu surgimento. Estamos convictos de que se deve ouvir antes de falar. Estamos convictos de que não é berrando que conseguimos as coisas e de que, se o outro lado não concordar, palavras de ordem e ofensas só irão convencer aos outros de que você não convenceu nem a você mesmo. Se seu argumento é tão bom, qual a necessidade de berrar ou de calar o outro? Não é assediando as pessoas para que mudem seu voto que se vence uma votação, ao menos não quando as regras são claras, previamente estabelecidas, aplicadas a todos igual e honestamente. Como talvez exista uma confusão sobre o significado dessas duas concepções, certas pessoas não conseguem conviver com o diferente.

Não, não representamos nem representaremos a desordem e a intolerância. A Aliança pela Liberdade continuará a portar-se com o mesmo espírito de serenidade, compreensão e responsabilidade para com aqueles que representamos, seja na execução profissional de uma festa, seja na condução civilizada de uma deliberação. Esteja este grupo à frente do DCE ou nos Conselhos Superiores da UnB, a tolerância e o respeito mútuo continuarão a ser a regra de conduta. Que os exemplos como o capturado pelo vídeo sejam apenas lapsos de memória de um movimento estudantil que já passou.

Recordemos que essas práticas autoritárias de tentar vencer no grito e nos empurrões, desprezando o Estado Democrático de Direito, não passa de mais do mesmo daqueles grupos minoritários que até hoje não aceitam a derrota das urnas:



*Saulo Maia Said é graduado em História pela UnB e mestrando em Ciência Política pelo IESP-UERJ, antigo IUPERJ. Membro da Aliança pela Liberdade desde 2009.

Mentira acidental ou encomendada?




* Por André Maia

Na Coluna "Panorama Político" de hoje, o jornalista Ilimar Franco - O Globo, divulga a seguinte nota:

Demóstenes e a Juventude do DEM

A queda do senador Demóstenes Torres (GO), alvejado pelas ligações com Carlinhos Cachoeira, é um golpe no trabalho do DEM entre a Juventude. Ele era uma espécie de ícone da nova direita e vinha percorrendo o Brasil organizando a juventude em torno das ideias conservadoras do DEM. Crítico das cotas, ele tinha relação estreita com professores e a atual diretoria do DCE UnB Honestino Guimarães e participava de um movimento de oposição ao reitor José Geraldo de Souza Junior. No seu Twitter, Demóstenes chegou a escrever: "O que há na UnB é uma espécie de bullyng ideológico, e estou aguardando relatos de outras universidades".

A Aliança pela Liberdade informa que JAMAIS teve qualquer relação com o Senador Demóstenes Torres e está curiosa em saber de onde veio tal fantasia e onde ela quer chegar. Este grupo também não tem nenhuma relação com a Juventude do DEM. O que fizemos, no passado, foi expulsar do nosso grupo uma pessoa filiada a este partido, tão logo se comprovou que ele mentira para o grupo, ao negar filiação partidária quando era, de fato, filiado. No nosso entender, fizemos bem: expulsamos alguém que traiu os princípios de apartidarismo do grupo. O supracitado fato ocorreu quando ainda nem éramos gestão do DCE, há 2 anos. A produção de mentiras e inverdades de forma tão gratuita só dá a certeza a este grupo de que estamos no caminho certo. Cabe agora ao jornalista provar o que disse e esclarecer sua informação. Nossos advogados já estão cientes do fato e buscaremos as vias necessárias para que tamanha leviandade não passe impune.

*
André Maia é graduado em Relações Internacionais e graduando em Direito, ambos pela UnB. É membro fundador e Presidente de Honra da Aliança pela Liberdade.

Blog da Liberdade